"Eu tenho arritmia cardíaca (irregularidade do ritmo cardíaco) e pode ser que ainda precise de uma operação", disse Stevens, de 62 anos"Eu sempre disse que a saúde deve vir em primeiro lugar".
Stevens assumiu o comando do Hoffenheim no fim de outubro, após a demissão de Markus Gidsol, mas não teve êxito em melhorar o desempenho do timeSob o seu comando, o time venceu apenas uma de dez partidas no Campeonato Alemão e agora e está a cinco pontos do antepenúltimo colocado, que disputa uma repescagem para se manter na elite, e a sete do primeiro time fora da zona de descenso.
"Eu sinto muito que tenha que deixar o clube nesta posição, mas espero e acho que todo mundo vai entender que a minha saúde tem a prioridade", afirmou StevensO Hoffenheim explicou que os assistentes Stevens Alfred Schreuder e Armin Reutershan se encarregariam de comandar os treinamentos desta quarta-feira.
"É claro que este é mais um golpe que temos de lidar diante da nossa situação neste momento", disse o diretor administrativo do Hoffenheim, Peter Goerlich"Huub era muito próximo de nós e na situação atual esse passo é mais do que compreensível".
Na última temporada, Stevens salvou o Stuttgart do rebaixamentoAnteriormente, ele teve passagens pelo grego PAOK, pelo holandês PSV Eindhoven e pelos alemães Hertha Berlin, Hamburgo, Colônia e Schalke 04, onde foi nomeado o "treinador do século" durante a sua primeira passagem, entre 1996 e 2002, quando venceu uma Copa da Uefa (a atual Liga Europa) e duas vezes a Copa da Alemanha.