Com a cara abatida, Hodgson, que tinha a possibilidade de renovar seu contrato em caso de boa campanha, não respondeu a perguntas e apenas leu a um comunicado"Estou extremamente desapontado, claro, pelo resultado desta noite e pela nossa eliminaçãoNós não evoluímos como eu pensava e podíamos e isso, obviamente, não é aceitável", disse ele.
Hodgson afirmou que tem orgulho do seu trabalho, que a renovação de um elenco que era o mais jovem da Eurocopa é "excitante" para o futuro do futebol inglês e que gostaria de permanecer mais dois anosMas lembrou que está num cargo que exige resultados e que seu contrato se encerra ao fim da competição.
"Agora é hora de alguém para acompanhar o progresso desse jovem, faminto e extremamente talentoso grupo de jogadoresEles têm sido fantástica e fizeram tudo que lhes foi pedidoQuando eu cheguei, disseram que os jogadores não queriam jogar pelo país, ou que saíram fora no último minutosEu não vi nada dissoEsses jogadores amam jogar pelo país e seu compromisso tem sido inquestionável", garantiu o treinadorJunto com ele, deixam a Seleção seus assistentes técnicos Ray Lewington e Gary Neville.
A derrota para a Islândia tem sido duramente criticada pela imprensa inglesa e mesmo veículos de imprensa mais sóbrios, como o The Guardian, tratam o revés como o mais "vergonhoso" da história do futebol inglêsA Inglaterra não vence um jogo de mata-mata desde a Copa do Mundo de 2006, ganhou seu último título há 50 anos e não chega à semifinal da Eurocopa há 20.
Hodgson, no cargo desde maio de 2012, comandou a Inglaterra em três torneios importantes: a Eurocopa de 2012 e 2016 e na Copa do Mundo de 2014