O projeto para o novo estádio da Roma é antigo e a expectativa inicial era de que estivesse pronto justamente para o início desta atual temporada. Mas discordâncias entre o clube e os políticos locais adiaram a construção por diversas vezes.
No início do mês, a prefeitura local rejeitou o projeto e exigiu uma série de justificativas, que incluía problemas com a segurança das vias próximas, com os encanamentos de água do local, falta de transporte público e de espaço para construção de um estacionamento.
Os planos para o novo estádio romano já vinham sendo criticados por preverem a utilização de 200 milhões de euros (cerca de R$ 675 milhões) de verba pública, apesar do 1,6 bilhão de euros (cerca de R$ 5,4 bilhões) que viriam da iniciativa privada. Somente diante de diversas alterações, o clube convenceu a prefeitura na última sexta.
"Agradeço profundamente nossa prefeita de Roma, Virginia Raggi, o vice-prefeito, Luca Bergamo, e muitos outros governantes envolvidos neste processo", declarou Pallotta. "Esta é uma noite importante para a Roma. Estamos ansiosos para construir um estádio que o clube e a cidade possam mostrar para o mundo do futebol."
A proposta da Roma é que o estádio tenha capacidade para 52.500 mil torcedores - com possibilidade de expansão para 60 mil em ocasiões especiais - e seja construído no meio do caminho entre o centro da cidade e o Aeroporto Leonardo Da Vinci. Com isso, o Estádio Olímpico da cidade passaria a ser utilizado somente pela Lazio.