A versão ampliada da Copa, passando de 32 para 48 times, foi anunciada pela entidade máxima do futebol em janeiro. A estreia deste formato, que deve exigir ao menos 12 estádios disponíveis para a disputa, será em 2026, ainda sem definir a escolha do país sede. Para Ceferin, o número de 16 arenas seria o mais adequado.
Conversando com a imprensa na República Checa, em visita à federação local, o presidente da Uefa também comentou sobre as recentes mudanças na Liga dos Campeões e na Eurocopa. E afirmou estar satisfeito com as alterações que deram quatro vagas automáticas na fase de grupos do torneio de clubes às quatro maiores ligas de futebol do continente.
"Nosso plano é que este formato e que esta lista de entrada de clubes não sofra mais mudanças. Qualquer sugestão de super liga, ou liga fechada está fora de questão nas discussões da Uefa", declarou.
Ao defender a mudança, Ceferin alegou que as federações nacionais que se opuseram às novidades estavam mal informadas sobre as contas da Uefa. Segundo o dirigente, as cinco maiores federações são responsáveis por 86% da receita da entidade, mas levam apenas 60% deste montante. "Então não era fácil para os antigos líderes da Uefa... Havia muita pressão", declarou.
As mudanças na Uefa afetaram também o ranqueamento dos clubes para entrar na Liga dos Campeões e na Liga Europa e a distribuição de premiação até a temporada 2021 do futebol europeu.
FUTURO DO EUROCOPA - Ceferin também elogiou as mudanças na Eurocopa, agora com 24 clubes. E afirmou que a próxima edição do torneio, em 2020, que será itinerante, não será repetida no futuro. "Teremos no máximo dois países sediando a competição, e não mais que isso. Organizar esta edição em várias nações não está sendo um trabalho fácil para a Uefa", alegou.