Ciente da necessidade de ajudar sua equipe rumo a uma virada, os torcedores do Independiente fizeram sua parte com muita música, fogos, papeis picados, sinalizadores…Enfim, a famosa festa argentina nas arquibancadas.
E toda essa massa explodiu pela primeira vez aos 15 minutos, quando Barco foi derrubado na área e a arbitragem assinalou o pênalti. O próprio Barco foi para a cobrança e abriu o placar.
Dois minutos depois a vantagem na semifinal já era dos donos da casa. Dessa vez a jogada veio pela direita até chegar no centroavante Gigliotti, que só teve o trabalho de empurrar a bola para as redes depois de cruzamento rasteiro dentro da área.
Se alguém imaginou facilidade, no entanto, se enganou. Os paraguaios não estavam dispostos a entregar uma vaga na final assim tão fácil e resolveram reagir. Aos 24, Cardozo Lucena apareceu com liberdade dentro da área depois de jogada ensaiada na cobrança de falta e silenciou o estádio de Avellaneda. A derrota por 2 a 1 era suficiente para o Libertad graças ao gol marcado longe de seus domínios.
A esperança dos visitantes, no entanto, foi derrubada ainda no primeiro tempo. Aos 30 minutos, Gigliotti de novo vence a marcação em novo cruzamento à área e manda para o gol. Novamente um grito alucinado e de alívio em grande parte dos argentinos.
O jogo era lá e cá e imprevisível. Aos 41, o Libertad teve a grande chance de diminuir o marcado e se colocar na final mais uma vez depois de rápido contra-ataque. Medina, porém, resolveu bater para o gol ao invés de liberar a bola para Salcedo, que pedia desesperadamente, sozinho, na ponta esquerda. A bola saiu pela linha de fundo e Salcedo só faltou agredir o companheiro.
Se a etapa inicial fora inesquecível, o segundo tempo acabou marcado por muita tensão, pressão do Libertad, mas pouquíssimas chances de gol. O Libertad até chegou a assustar por meio de alguns cruzamentos, mas o Rei de Copas, no grito, na raça e na camisa, soube administrar sua vantagem e garantir a vaga na grande final.
.