"O importante é que não seja a última partida para a Juventus na temporada. É uma possibilidade (que jogue sua última partida pela Liga dos Campeões), mas não é algo que me deprima e me inspire pensamentos negativos. Não é um drama. Inclusive, se pudesse, quando criança, teria assinado um contrato para jogar meu último jogo no Bernabéu contra o Real Madrid", declarou nesta terça-feira.
Depois do resultado da ida, a Juventus precisa vencer por pelo menos três gols de diferença se quiser seguir viva na Liga dos Campeões. Para se classificar no tempo normal, o placar terá de ser superior a 3 a 0. Por isso, Buffon admitiu que a tarefa será bastante complicada.
"A diferença inicial é realmente grande. A única maneira que conheço de tentar confiar é não se deixar levar pelo entusiasmo.
O discurso de Buffon foi entoado pelo técnico Massimiliano Allegri. O treinador do time de Turim concordou com o goleiro e pediu que a Juventus não se afobe. De acordo com o comandante, o time precisa entrar em campo como se o confronto estivesse empatado em 0 a 0.
"Não podemos tentar recuperar o resultado em 20 minutos. Nós precisamos jogar como se estivesse tudo zerado e, então, vamos ver. É importante deixarmos a partida de amanhã com algumas certezas que não tivemos no 3 a 0, que foi um resultado mentiroso", considerou o italiano.
Sem Dybala, suspenso pela expulsão no primeiro jogo, Allegri fez mistério sobre os dois companheiros de Higuaín no ataque. "Como vamos conseguir isso? Com três homens na frente: Higuaín, com certeza, e dois de três, entre Mandzukic, Cuadrado e Douglas Costa.".