"O Sr. Marco Polo Del Nero recorrerá da decisão e tem a convicção de que a punição de primeira instância será reformada mediante análise por tribunal independente e não sujeito a interferências externas", diz trecho da nota divulgada pelos advogados do escritório Bichara e Motta.
Del Nero se queixa de cerceamento de defesa e mostrou "indignação" com a punição imposta pela Fifa. "Foram incontáveis as violações processuais cometidos pelo Comitê de Ética, em clara afronta aos princípios mais básicos da ampla defesa e do devido processo legal", reclama.
O ex-dirigente alega ser inocente e que não há provas de que ele tenha cometido qualquer ato ilícito à frente da CBF. "Importante ressaltar que a investigação conduzida pelo Comitê não foi capaz de produzir qualquer prova referente ao seu suposto envolvimento em esquemas de corrupção."
Del Nero foi punido pela Fifa por corrupção, aceitar presentes de forma indevida e gestão desleal. Além da exclusão do futebol, a entidade aplicou uma multa de 1 milhão de francos suíços (aproximadamente R$ 3,5 milhões).
Cartolas como Joseph Blatter, Michel Platini e Jérôme Valcke também levaram punições impostas pela Fifa para a CAS. Todos, no entanto, foram derrotados também na corte máxima do esporte, na Suíça..