Segundo o jornal peruano El Popular, uma inspeção realizada pelo Ministério Público do país no hotel que hospedou a seleção peruana em Lima ante do duelo contra a Argentina concluiu que o estabelecimento deu informações falsas à Agência Mundial Antidoping (Wada).
De acordo com a publicação, o fiscal responsável pela inspeção, José Llanos Chipana, constatou que hotel não falou a verdade sobre o público geral ter acesso irrestrito aos ambientes frequentados pela delegação peruana.
A investigação contou também com depoimentos de parentes dos jogadores, que confirmaram o acesso restrito e apenas com autorização prévia, e comprovou ainda que a Seleção esteve hospedada no estabelecimento entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro de 2017.
Dessa forma, o MP definiu como falsas as informações dadas pelo hotel, que diziam que “qualquer pessoa podia entrar no local e que alguém havia contaminado o chá ingerido por Guerrero porque não havia controle de alimentos”, o que por sua vez foi usados como provas pela Wada contra Guerrero no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), instância máxima do direito desportivo internacional.
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