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Schelotto lamenta violência e final realizada em Madri: 'Não aprendemos nada'

Para Schelotto, episódio prejudicou não apenas a torcida, como todo o futebol argentino

Estadão Conteúdo
Para Schelotto, episódio prejudicou não apenas a torcida, como todo o futebol argentino - Foto: AFP / GABRIEL BOUYS
Guillermo Barros Schelotto não escondeu a decepção com a realização da final da Libertadores em Madri. O técnico do Boca Juniors evitou fazer críticas à Conmebol, mas condenou o comportamento violento da torcida do River Plate antes do que era para ter sido o segundo jogo da decisão do torneio, no último dia 24.

"Gostaríamos de ter jogado esta final na Argentina, mas obviamente não pudemos. Entendo a situação e é lamentável que isto aconteça. Foi um acontecimento violento e não dependeu dos jogadores ou treinadores. Não aprendemos nada, repetimos os mesmos erros", declarou nesta sexta.

Para Schelotto, este episódio prejudicou não apenas a torcida, como todo o futebol argentino e do continente. "Fica danificada a imagem do futebol argentino e da América do Sul. Lamentavelmente, perdemos outra vez."

Momentos antes do que era para ser a grande final da Libertadores, o ônibus do Boca Juniors foi apedrejado por torcedores do River quando se aproximava do Monumental de Núñez. Jogadores ficaram feridos e partida foi adiada para o dia seguinte, quando foi suspensa.
A Conmebol, então, decidiu tirá-la de Buenos Aires e levá-la para o Santiago Bernabéu, onde acontecerá neste domingo.

Toda esta polêmica poderá gerar repercussão em campo, de acordo com Schelotto. "Provavelmente, vai ser uma partida diferente da primeira. Talvez haja mais atrito, já não há jogadores que precisam cuidar dos cartões amarelos. Acho que vai ser muito disputada e pode ser que não seja um bom jogo.".