Naquela ocasião, Benzema abriu o placar logo aos nove minutos e parecia que a equipe então comandada por Zinedine Zidane garantiria o título com facilidade. No entanto, Gaku Shibasaki seria a estrela da partida. Em um cruzamento na área, o meia dominou mal, mas conseguiu finalizar cruzado para superar Keylor Navas e deixar a marcador igualado antes do intervalo, levando a torcida da casa à loucura.
O gol da virada viria no início da segunda etapa com um belo arremate de Shibasaki, que atualmente defende o Getafe da Espanha. Apesar disso, a alegria dos japoneses durou pouco e um pênalti convertido por Cristiano Ronaldo garantiu o placar de 2 a 2 e levou a partida para a prorrogação. Antes do final do tempo regulamentar, o árbitro Janny Sikazwe, da Zâmbia, tomou uma decisão polêmica ao não mostrar o segundo amarelo para o zagueiro Sergio Ramos, que matou o contra-ataque do Kashma.
Na prorrogação, Cristiano Ronaldo mostrou por que era o dono do Real Madrid. Primeiro, Benzema o colocou nas costas da defesa e a virada veio. Antes do final da primeira etapa do tempo extra, a partida já estava definida com outro tento anotado pelo português, que foi eleito o melhor atleta da competição e ainda foi o artilheiro.
2016 x 2018
Dessa vez, o confronto terá algumas diferenças. As duas equipes se enfrentam na semifinal após o Kashima Antlers ter eliminado o Chivas, do México, sendo que em 2016 os japoneses tiraram o Atlético Nacional que encantou a América do Sul na semifinal. Já o Real Madrid, naquela ocasião, chegou à final depois de superar o América-MEX. Além disso, os dois grandes nomes da partida não estarão em campo. Cristiano Ronaldo agora defende a Juventus e Shibasaki atua no futebol espanhol.
Os treinadores também são outros: Santiago Solari substituiu Julen Lopetegui, que era o substituto de Zidane, e Go Oiwa, que era auxiliar-técnico, agora é comandante da esquadra nipônica, sendo o sucessor de Masatada Ishii. No entanto, grande parte da base do elenco da equipe japonesa foi mantida, com apenas quatro titulares saindo e o mesmo acontece com os espanhóis, que só não tem CR7 da sua formação titular em relação há dois anos atrás.
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