A decisão do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da capital, Murilo Silvio de Abreu, se deu nessa terça-feira e será publicada nesta quinta-feira. As verbas do estado foram destinadas às adaptações de estruturas e serviços acessórios aos estádios, como assentos temporários, tendas, plataformas, rampas, passarelas, sinalização específica, cercas, iluminação, cabos, mobiliário e divisórias.
De acordo com o Ministério Público, esse material não atendeu o interesse da população e foram utilizadas pela Fifa “para a comercialização de seu próprio negócio privado, mediante lucro elevado, sem qualquer afinidade com o interesse público, o que impõe que seja declarado lesivo ao erário”.
O estado se defendeu no processo e argumentou que o material foi essencial para que fosse possível a recepção de jornalistas e turistas. Tanto a Fifa quanto o Comitê contestaram a decisão. Segundo eles, conforme consta em contrato, o governo tinha a obrigação de custear com os materiais.
A edição de 2013 da Copa das Confederações foi realizada de 15 a 30 de junho, um ano antes da Copa do Mundo, também sediada no Brasil. O Mineirão foi o estádio de Belo Horizonte que sediou o torneio, vencido pela Seleção Brasileira.
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