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Procuradoria descarta indiciar Cristiano Ronaldo por acusação de estupro

Procurador diz que autora da denúncia não tem provas do caso

Agência Estado
Cristiano Ronaldo se livrou de investigação sobre caso de estupro em Las Vegas - Foto: AFP/Oscar del Pozo
A procuradoria do condado de Clark, no estado norte-americano de Nevada, anunciou nesta segunda-feira que Cristiano Ronaldo não será indiciado no caso em que foi acusado por uma mulher de tê-la estuprado no quarto de um hotel de Las Vegas, há dez anos. 

Procurador do condado de Clark, Steve Wolfson, disse que revisou uma nova investigação e apontou que a acusação de Kathryn Mayorga não pode ser provada. "Portanto, nenhuma acusação será feita", disse Wolfson, em um comunicado.



A defesa de Cristiano Ronaldo, liderada pelo advogado Peter Christiansen, sempre defendeu que o astro português e Mayorga fizeram sexo consensual em 2009, negando a acusação de estupro.

Ela tem uma acusação pendente em um tribunal de Las Vegas contra Cristiano Ronaldo e aqueles que trabalham para ele de conspiração, difamação, violação de contrato, coação e fraude. A mulher diz que eles permitiram que os detalhes de um acordo financeiro confidencial com Mayorga fossem tornados públicos.

O advogado de Mayorga, Leslie Mark Stovall, reconheceu que Mayorga recebeu US$ 375 mil (aproximadamente R$ 1,4 milhões, na cotação atual) em dinheiro após o encontro. Ele sustentou que o acordo foi feito sob pressão e para proteger a reputação de Cristiano Ronaldo. O processo visa cobrar pelo menos mais US$ 200 mil (R$ 750 mil) do português.

Mayorga foi submetida a um exame médico para coletar evidências de DNA logo após a data em que diz ter sido agredida por Ronaldo, em junho de 2009. Ela falou novamente com a polícia para a nova investigação, e as autoridades obtiveram uma amostra do DNA do astro através das autoridades italianas.

A polícia disse que a investigação inicial foi encerrada em 2009 porque Mayorga apenas identificou seu agressor como um jogador de futebol europeu, não pelo nome, e não disse onde o suposto estupro havia ocorrido. O caso, então, foi reaberto no ano passado, após publicação de matéria sobre o assunto pela revista alemã Der Spiegel.
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