Superesportes

BARCELONA

Setién minimiza crise no Barcelona e rebate críticas: 'Nem todos podem jogar'

Contratação milionária do Barça, Griezmann jogou apenas dez minutos nos últimos dois jogos da equipe catalã

Gazeta Press
Setién tenta amenizar crise na equipe na reta final da temporada - Foto: Lluis Gene / AFP

Barcelona vive um momento delicado no Campeonato Espanhol. Depois de tropeçar nas duas últimas rodadas, o time catalão viu o Real Madrid abrir quatro pontos na liderança, faltando apenas cinco jogos. O mau momento dentro de campo alimentou rumores de problemas fora dele, em especial a falta de credibilidade do treinador Quique Setién com o elenco. Em entrevista coletiva, o comandante afastou qualquer crise interna.


O desafeto de Messi com Setién teria travado as negociações de uma renovação de contrato do camisa 10. O atual vínculo do argentino é válido até junho de 2021, mas o Barça já corre contra o tempo para não perder o craque. O treinador evitou polêmicas e revelou que espera pela extensão do contrato.

"Não vou especular nada sobre isso. Não escutei nada dele e não acompanho essas notícias constantemente. Eu o vejo bem. Está treinando bem e falamos do que se tem que falar e nada mais. Vejo Messi exatamente igual e consciente do que tem que fazer na partida", comentou.

Outro ponto da entrevista foi Griezmann. O francês estaria insatisfeito por jogar apenas 10 minutos nos últimos dois jogos. Na terça-feira, no empate de 2 a 2 com o Atlético de Madrid, o atacante foi para campo com 44 minutos do segundo tempo e a alteração não repercutiu bem.


"Griezmann está bem, troquei palavras com ele. Ele é um ótimo profissional e um jogador que pode entender essa situação, como já aconteceu com ele em outras etapas de sua vida no futebol. Ele é um garoto extraordinário, tremendamente profissional e podemos contar com ele 100% quando ele voltar a campo", falou Setién.

"Se ele joga, vocês (imprensa) me perguntam por que Ansu Fati não joga… Nem todos podem jogar e eu decido com base em meus critérios, com base no que eles contribuem. Eu não sou caprichoso. Eu levo em conta a hierarquia, mas em um clube como o Barcelona, com tantos grandes jogadores, nem todos poderão jogar. Eu sei que alguns deles vão ficar com raiva. É minha decisão e eu tenho que assumir a responsabilidade", completou.

O próximo desafio do Barcelona será neste domingo, diante do Villarreal, fora de casa, pela 34ª rodada do Campeonato Espanhol.