Os dois foram presos em março por entrarem no Paraguai com documentos falsos. Para Ronaldinho e Assis deixarem a prisão domiciliar no Hotel Palmaroga, em Assunção, onde estão desde 7 de abril, o juiz Gustavo Amarilla, responsável pelo caso, deve homologar o acordo feito pela defesa e pelo MP paraguaio. Isso ocorrerá em alguns dias.
Ronaldinho, ex-Atlético, Grêmio, Flamengo, Fluminense, PSG, Barcelona, Milan e Querétaro, chegou a passar 32 dias no presídio de alta segurança Agrupación Especializada, até receber autorização da Justiça para ser transferido para o Hotel Palmaroga, onde cumpre prisão domiciliar.
No acordo fechado com o Ministério Público, Ronaldinho e Assis assumiram a culpa por entrarem no Paraguai com documentos falsos. A investigação do MP não conseguiu comprovar outros crimes cometidos pela dupla.
Diante do acordo na Justiça paraguaia, Ronaldinho terá de ficar em casa, no Brasil, por um ano. O astro deve escolher como base a sua residência no Rio de Janeiro. Ele poderá fazer viagens, desde que comunique o seu paradeiro e quanto tempo ficará no destino.
Durante dois anos, Ronaldinho precisa comparecer a um juiz federal do Paraguai trimestralmente. Ele ainda vai pagar US$ 90 mil como reparo por dano social.
Já Roberto Assis, que tem antecedentes criminais, não poderá deixar o Brasil por dois anos. Essa determinação só poderá ser alterada com autorização de um juiz.
O irmão de Ronaldinho precisará pagar US$ 110 mil como reparo por dano social.
