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COPA LIBERTADORES

Análise do jogo: Atlético se desencontra e aposta suas fichas no Independência

postado em 04/07/2013 00:11 / atualizado em 04/07/2013 00:15

Eduardo Murta
Subeditor de Esportes do Estado de Minas

O Atlético anda à procura do Atlético. Do grupo que encantou a América com jogos espetaculares na Copa Libertadores. A equipe que perdeu por 2 a 0 para o Newell’s Old Boys, a despeito dos desfalques de Réver, Leonardo Silva e Leandro Donizete, não é nem sombra daquela que liderou a fase de classificação do torneio. O maior dos méritos alvinegros, que é colocar a bola no chão, foi artigo raro em Rosário. Nem mesmo a fragilidade do goleiro Guzman, que em vários momentos demonstrou insegurança, foi explorada. O alvinegro praticamente não chutou ao gol. E a defesa, que no primeiro tempo esteve mais bem postada, depois se perdeu e viu o adversário criar inúmeras chances na etapa final e muitas vezes entrar com facilidade na área atleticana.

Agora o Atlético deposita sua féno fator Horto – onde ainda não foi derrotado desde a reinauguração. A tarefa não será nada fácil, não só porque o rival da próxima quarta-feira é bem armado e perigoso. O Galo jogará também contra o nervosismo, obrigado a fazer pelo menos dois gols e não levar nenhum. Difícil, mas possível, sobretudo com o apoio da torcida num Independência lotado. O essencial, porém, será a volta daquele Atlético jogando por música, que Cuca, Ronaldinho, Victor e cia não sabem exatamente onde foi parar. Se ele entrar em campo, o caminho para ir à inédita final da Libertadores certamente será menos dramático. A esperança está viva. Hesitante, mas viva.