Com o time vivendo bom momento na Terceirona, com quatro jogos de invencibilidade e necessitando da vitória para se classificar, os corais estiveram presente no Arruda desde cedo para garantir as vagas na fila para comprar os ingressos. Foram feitas duas filas, uma exclusiva para sócios e outra para o público geral.
"Eu cheguei por volta de 5h20, com mais ou menos quinze a vinte torcedores aqui misturados, mas quando deu 6h, se juntou os torcedores que vão comprar arquibancada normal e sócio para o outro lado. Para a questão de separação da fila foi tranquilo", contou o torcedor Fábio José.
Devido a grande aglomeração de torcedores e o atraso para a chegada dos ingressos, que foram enviados pela diretoria do Náutico, responsável por receber o jogo em sua casa, houveram alguns princípios de tumulto.
"O problema foi depois, quando a fila se organizou, desorganizou e a demora para os ingressos chegarem, que estava provavelmente marcado para às 9h, mas atrasou e chegou meia hora depois. Então, a questão do atendimento, a demora foi isso que aconteceu, causou esse tumulto aí na frente, mas no restante tá tudo tranquilo", explicou o tricolor de 28 anos.
Apesar disso, o clima geral era de muita confiança entre os torcedores corais, que precisam da vitória e de mais uma combinação de resultados para continuar na briga pela vaga na Série B 2020. Outro ponto muito comentado entre os adeptos presentes na fila era a possibilidade de jogo ser na Arena de Pernambuco, para que recebesse um maior público.
"A expectativa é muito boa, apesar de que o Náutico está jogando muito bem, mas devido a essa multidão que você está vendo aqui, a gente tem a expectativa que vai ganhar lá (Aflitos) e que vai se classificar com a derrota dos participantes (Confiança e Imperatriz). A expectativa lá era de ser na Arena, mas como o Náutico não disponibilizou, tá certo, tá na casa deles. Eu imaginei que podia ser maior a carga, até porque eles sabem que a nossa torcida vai querer ir. Então se eles disponibilizassem uns 5.000 ingressos, lá para os Aflitos também, daria para fazer, ou meio a meio, ou do jeito que eles quiserem, conversando com a Polícia, conversando com os Bombeiros, com quem for. Dava para fazer essa questão, dava para resolver", finalizou Fábio.
