Contra Flu, Sport põe à prova marca de só vencer rival quando não tem mais posse de bola

Já não é coincidência. É treinado. É pensado. A postura tática do Sport com Claudinei Oliveira está mais do que definida. A equipe rubro-negra se fecha bem e tenta sair rápido para definir o confronto no ataque. A posse de bola não é uma obsessão. Longe disso. Diante do Fluminense, às 16h deste domingo, na Ilha do Retiro, voltar a se portar dessa maneira é uma das chaves para obter sucesso com o resultado. Afinal, todas as vezes que o Leão venceu foi quando não teve o maior controle do jogo nos pés.  Mais do que isso. Dos 19 pontos somados, 18 foram desse modo.

Até o momento nesta Série A, o Sport tem cinco triunfos. Em quatro deles, ficou por menos tempo com a posse de bola. O ápice nesse quesito foi diante do Paraná, na segunda rodada, quando venceu por 2 a 1, tendo 35% do tempo para trabalhar as jogadas. A exceção nesse cenário de resultados positivos foi quando construiu o placar de 2 a 0 sobre o Bahia, na quarta rodada, tendo os mesmos 50% de posse bola do adversário. Mesmo assim, também não esteve mais tempo do que o rival com a bola.

O detalhe é que essa marca se aplica praticamente para todos os jogos em que o Sport pontuou no Brasileirão. Nos quatro empates alcançados, apenas no último deles diante do Grêmio, na 12ª rodada, foi que os rubro-negros terminaram a partida com 52% da posse bola. Definitivamente, o estilo adotado por Claudinei Oliveira foi incorporado à risca. Agora, contudo, o treinador tem o desafio de dar um passo adiante. Quando o rival também desejar aplicar a mesma estratégia, o Leão precisa saber sair dela.

A última partida mostrou isso. O Sport teve o jogo nos pés 56% do tempo contra o Ceará, um rival que se retraiu durante a maior parte do confronto e terminou o confronto com quatro zagueiros de origem em campo. Com a bola, porém, o Rubro-negro não conseguiu ser efetivo e perdeu por 1 a 0. O cenário também se repetiu nas derrotas para Vasco, com 55% da posse com o Leão, e diante do América (61%). O único tropeço na competição em que teve a bola por menos tempo foi diante do Cruzeiro (45%).

Para o duelo deste domingo, o técnico Claudinei Oliveira decidiu não confirmar a escalação do Sport. A única pendência é quem sairá do time para o retorno do volante Deivid, que está garantido pelo técnico na equipe após cumprir suspensão. Já na defesa, com a contusão de Ernando em um dos dedos do pé e Durval ainda em recuperação de uma lesão na panturrilha, Léo Ortiz está mantido e fará dupla com Ronaldo Alves, que também volta após suspensão. 

Magrão; Raul Prata, Léo Ortiz, Ronaldo Alves e Sander; Deivid, Fellipe Bastos, Michel Bastos, Gabriel e Marlone (Rogério); Rafael Marques. Técnico Claudinei Oliveira

Júlio César, Leo, Gum, Digão e Ayrton Lucas; Richard, Airton, Dodi e Junior Sornoza; Marcos Junior e Pedro. Técnico: Marcelo Oliveira

Local: Ilha do Retiro

Horário: 16h (domingo)

Árbitro:  Braulio da Silva Machado (SC)

Assistentes: Bruno Boschilia (PR/Fifa) e Neuza Ines Back (SC/Fifa)

Ingressos: R$ 10 (arquibancada sede para sócio); R$ 15 (sociais; assento especial sócio; proprietário e sócio de camarote e cadeira), R$ 20 (arquibancada sede; visitante), R$ 30 (arquibancada frontal; cadeira ampliação e assento especial sócio; conselheiro para todos os portões), R$ 40 (cadeira centra sócio); R$ 60 (assento especial, cadeira ampliação); R$ 80 (cadeira central).