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FUTEBOL PERNAMBUCANO

FPF analisa criação de competição amadora "para abastecer times do interior" do estado

Cota com os onze melhores jogadores deve ser distribuída entre os times

postado em 18/02/2020 14:22 / atualizado em 18/02/2020 15:10

(Foto: Tarciso Augusto/Esp. DP Foto
)
Para expandir o leque de opções nos elencos dos times do interior do estado, a Federação Pernambucana de Futebol iniciou um debate sobre a criação de uma competição voltada para atletas amadores, a fim de “revelar” talentos para os clubes de fora da capital. A ideia surgiu através de um encontro com a Associação Municipalista de Pernambuco - Amupe nesta terça-feira. 

“O presidente da Amupe (José Coimbra Patriota Filho - prefeito de Afogados da Ingazeira) tem certeza da ideia de que podemos viabilizar um acesso para atletas do interior que possam seguir na carreira. E a única maneira é fazer uma competição em que todos joguem e tenham espaço. Aí surgiu a ideia do campeonato”, revelou o presidente da FPF, Evandro Carvalho.

De acordo com o presidente, os 11 melhores jogadores poderão ser inseridos nos times interioranos, sem preocupação financeira por parte dos clubes. “Os 11 melhores podem ser contratados e disponibilizados para os clubes do interior, que podem acompanhar aos jogos e ter atletas sem custo”, explicou. 

Ainda passando por um processo de análise inicial, o evento também poderá garantir peças para os times do Sport, Náutico e Santa Cruz. Porém, através de vínculo direto. “Isso é para atletas amadores. É uma competição com atletas amadores, para abastecer times do interior. Mas, se algum clube grande gostar de algum atleta, pode contratar direto. A Federação vai contratar institucionalmente para colocar nos grupos do interior. Nada impede os grandes”, afirmou Evandro. 

Sem determinar um valor de investimento para a realização da competição, o presidente acredita que o gasto total deve ser inferior a R$ 30 mil, distribuídos entre materiais e árbitros. “A ideia está sendo analisada na expectativa financeira, porque temos o custo com bolas, arbitragem e gestão. O que temos são os parâmetros dos outros estados, que giram em torno de 30 mil para cada município. Devemos reduzir. Foi uma ideia discutida hoje, a Federação atendeu ao pedido da Amupe e está trabalhando”, disse.

“Após o carnaval, em março, deve acontecer uma primeira reunião com estudo técnico de projeção de custo”, finalizou o presidente.