Brasileirão
A classificação é o que menos preocupa
Derrota para o Cruzeiro mostrou que o Náutico está muito abaixo do nível da Série A
postado em 15/07/2013 08:03 / atualizado em 15/07/2013 08:40
Foi apenas a sétima rodada. Mas o sinal de alerta está ligado. Não pelos quatro pontos conquistados pelo Náutico até agora na Série A - a história mostra que clubes já reverteram situações piores. É pelo que se vê em campo. E quem viu o Timbu, ontem, diante do Cruzeiro, na Arena Mineirão, assistiu a um time fraco tecnicamente, desestruturado e mal armado. Uma presa fácil para o adversário, que construiu o placar de 3 a 0 com facilidade.
Uma olhada na tabela mostra porque a situação é preocupante. O Timbu tem o pior ataque (4 gols marcados) e a pior defesa da Série A (14 gols sofridos). Por consequência, o saldo de gols mais negativo (-10). Apenas uma vitória e um empate em sete jogos, o que lhe dá os quatro pontos atuais. Com a derrota de ontem, segue na lanterna da competição, a três pontos da primeira equipe fora da zona de rebaixamento, o Criciúma.
No jogo de ontem, o Náutico teve oito minutos de lucidez. Do início do segundo tempo ao segundo gol do Cruzeiro, marcado por Vinícius Araújo. Foi quando a equipe saiu mais para o jogo e teve a chance do empate. No restante da partida, o Timbu foi completamente dominado. E olhe que o adversário precisou apenas de aplicação. Fez o simples, nada mais. A Raposa jogava com facilidade e ainda contava com os erros bisonhos da defesa alvirrubra.
O primeiro e o terceiro gol do Cruzeiro contaram com falhas defensivas do Náutico. Para abrir o placar, Ricardo Goulart se antecipou à inerte zaga, após cruzamento de Lucca, da esquerda. Para fechar o marcador, o atacante contou com a trapalhada do zagueiro João Felipe para ganhar a jogada pela esquerda e cruzar para Vinícius Araújo finalizar. Assim fica muito fácil.
O Náutico sofreu sem criatividade no meio campo. O garoto Marcos Vinícius não conseguiu conduzir a equipe. Magrão não ajudava, mal aparecendo no jogo, e apenas Derley tentava algumas saídas. O estreante Olivera ficou isolado na frente e, sem receber bolas, em nada contribuiu. Rogério chegou a criar oportunidades, mas, como sempre, foi mal demais na finalização.
Se quiser realmente disputar a Série A e não passar o campeonato como saco de pancadas, o Náutico precisa mudar. A esperança alvirrubra mora na recuperação dos jogadores machucados, na regularização de reforços e em novas contratações. Não pode esquecer, porém, que precisar ter um time também. Conjunto necessita de tempo para ser obtido, não se contrói de uma hora para outra.
Uma olhada na tabela mostra porque a situação é preocupante. O Timbu tem o pior ataque (4 gols marcados) e a pior defesa da Série A (14 gols sofridos). Por consequência, o saldo de gols mais negativo (-10). Apenas uma vitória e um empate em sete jogos, o que lhe dá os quatro pontos atuais. Com a derrota de ontem, segue na lanterna da competição, a três pontos da primeira equipe fora da zona de rebaixamento, o Criciúma.
No jogo de ontem, o Náutico teve oito minutos de lucidez. Do início do segundo tempo ao segundo gol do Cruzeiro, marcado por Vinícius Araújo. Foi quando a equipe saiu mais para o jogo e teve a chance do empate. No restante da partida, o Timbu foi completamente dominado. E olhe que o adversário precisou apenas de aplicação. Fez o simples, nada mais. A Raposa jogava com facilidade e ainda contava com os erros bisonhos da defesa alvirrubra.
O primeiro e o terceiro gol do Cruzeiro contaram com falhas defensivas do Náutico. Para abrir o placar, Ricardo Goulart se antecipou à inerte zaga, após cruzamento de Lucca, da esquerda. Para fechar o marcador, o atacante contou com a trapalhada do zagueiro João Felipe para ganhar a jogada pela esquerda e cruzar para Vinícius Araújo finalizar. Assim fica muito fácil.
O Náutico sofreu sem criatividade no meio campo. O garoto Marcos Vinícius não conseguiu conduzir a equipe. Magrão não ajudava, mal aparecendo no jogo, e apenas Derley tentava algumas saídas. O estreante Olivera ficou isolado na frente e, sem receber bolas, em nada contribuiu. Rogério chegou a criar oportunidades, mas, como sempre, foi mal demais na finalização.
Se quiser realmente disputar a Série A e não passar o campeonato como saco de pancadas, o Náutico precisa mudar. A esperança alvirrubra mora na recuperação dos jogadores machucados, na regularização de reforços e em novas contratações. Não pode esquecer, porém, que precisar ter um time também. Conjunto necessita de tempo para ser obtido, não se contrói de uma hora para outra.