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Náutico e Ricardo Berna fazem acordo para suspender penhora do prédio-garagem do remo

Clube e representantes do goleiro parcelaram dívida que girava em torno dos R$ 2,5 milhões; negociação foi semelhante ao caso de Juan Olivera

postado em 22/10/2020 19:30 / atualizado em 22/10/2020 19:31

(Foto: Paulo Paiva/DP FOTO)
Alvo de mais uma execução judicial que solicitava a sua penhora, a garagem do Remo do Náutico, localizada na Rua da Aurora, bairro de Santo Amaro, permanecerá mais uma vez em posse do Timbu. Para isso, o departamento jurídico do clube precisou firmar acordo com o goleiro Ricardo Berna, que teve passagem pelo time pernambucano em 2013. 

A negociação que foi finalizada, nesta quinta-feira, sacramentou um acordo que prevê o parcelamento da dívida do clube com o jogador que girava em torno dos R$ 2,5 milhões. Segundo o vice-presidente jurídico do clube, Bruno Becker, o acerto baseou-se em precedentes criados nas tratativas que encerraram o processo judicial movido pelo atacante Olivera contra o Náutico, no final do mês de setembro. 

“O acordo com o Ricardo Berna está praticamente sacramentado. Hoje passamos o dia todo trabalhando em torno disso para evitar uma execução da penhora da garagem por causa de um processo que tem um valor atualizado de aproximadamente R$ 2,5 milhões. As coisas foram feitas em um modo similar com o que foi feito com o atacante Olivera. Assim, nós parcelamos os valores e conseguimos a redução do passivo”, explicou o advogado.

Outro ponto destacado por Becker para a resolução do caso foi a boa vontade dos representantes do jogador, que aceitaram a proposta de parcelamento, que ainda envolve gatilhos atrelados a receitas futuras, que podem ser obtidas através da negociação de jogadores do clube. 

“Contamos com a boa vontade da parte reclamante em resolver a situação. Os valores têm alguns gatilhos e que estão atrelados a recebíveis futuros do clube, que se tratam de entradas referentes à vendas futuras de jogadores”, salientou Becker. 

Panorama de dívidas

Em entrevista realizada pelo Diario, em julho,o departamento jurídico do Náutico apontava que o clube tinha mais de R$ 50 milhões em execuções na Justiça em mais de 400 casos. As três principais causas eram movidas por Jean Rolt, Martinez e Auremir e acumulavam o montante de quase R$ 10 mi.