A Justiça do Trabalho aceitou a oferta da empresa de Porto Alegre, que se dispôs a pagar 30% do valor total à vista. Antes do leilão, a juíza Ana Claudia Torres Vianna havia declarado que não aceitaria menos que R$ 126 milhões, valor mínimo imposto para que o leilão ocorresse. A Maxion, porém, foi única empresa a fazer uma oferta.
No último dia 18 de março, três empresas ofertaram muito abaixo do valor mínimo estipulado pela Justiça e, por isso, a juíza recusou. Na época, o Grupo Magnum, parceira do futebol do clube no início do ano, ofereceu R$ 55 milhões, enquanto um grupo de empresários de Jaboticabal ofertou R$ 45 milhões. A Lances Negócios Imobiliários foi a empresa que tinha feito a maior oferta, que girava em torno de R$ 60 milhões.
Agora, a empresa gaúcha deve utilizar o terreno do Brinco de Ouro para a construção de um grande empreendimento mobiliário. O grupo ainda conversará com a prefeitura para uma definição, já que a decisão tomada pela juíza Ana Claudia Torres Vianna não tem validade imediata. A diretoria do Guarani disse que irá recorrer à Justiça para que o leilão seja anulado.
O terreno do estádio, com cerca de 80 mil metros quadrados, em área nobre da cidade, está em penhorado desde 2011 por dívidas que na época ultrapassavam os R$ 50 milhões com a Justiça do Trabalho. Atualmente estima-se que a dívida total beira os R$ 200 milhões.