Armador, hoje titular do júnior do Galo, ele foi descoberto aos 13, em amistoso do América contra o alvinegro. “Fiquei feliz demais, mas no início minha mãe não quis deixar”, conta. A mãe, Nágila Ornelas, de 44, professora, temia pela distância e pelos estudos do filho, que não podiam ficar comprometidos. Entretanto, a paixão do garoto destaque em sala de aula e também no futebol falou mais alto, e Mucuri não deu conta de segurar o atleta.
Por um ano, Rodrigo dividiu apartamento com outro jovem jogador atleticano. Enfim, aos 14 anos, ganhou vaga e residência na Cidade do Galo. “A parte mais difícil é ficar longe da família”, avalia. Na medida do possível, o craque dá jeito na saudade. O pai, Gilson Barbosa, de 48, caixa de posto de gasolina em Mucuri, é outro grande entusiasta da carreira de Rodrigo.
Das lições aprendidas no esporte, o armador destaca o respeito “por tudo e por todos, ganhando ou perdendo”. Conselho para a garotada que sonha com um grande time, Rodrigo tem na ponta língua: “É não desanimar. Não desistir de sonhar. E, principalmente, não deixar de estudar”.