Interior

Feriado e decisões pela Libertadores esfriam movimento nos bares de BH durante clássico

Torcedores admitem que Mineiro não empolga tanto como jogos de terça e quarta

Flávia Ayer

Casal Rafael Dias, de 31, atleticano, e Manuela Teixeira, de 28, cruzeirense, promoveu aposta



Em dia de clássico entre Atlético e Cruzeiro, bares da capital mineira tiveram movimento tranquilo, mas, mesmo com público menor, a rivalidade deu sabor à partida. A baixa nos estabelecimentos encontra explicação em duas razões: o feriado prolongado de Tiradentes e à maior empolgação dos torcedores em relação à Copa Libertadores da América.

Tanto na Savassi quanto nos arredores da Rua Piuim-í, no Bairro Anchieta, tradicionais pontos de concentração das duas torcidas na Região Centro-Sul, tiveram adesão abaixo da média.

“Por causa do feriado de 21 de abril, o movimento acabou diminuindo um pouco”, conta o dono do Blá Blá Bar, no Anchieta, Sálvio Gonçalves. Na Praça da Savassi, logo no início da partida, ainda era possível encontrar mesas vagas nos
"O torcedor está mais focado na competição continental", afirma o atleticano Marcelo Rocha
estabelecimentos.

“Além do feriado, os dois times têm partidas importantes da Libertadores na semana que vem. O torcedor está mais focado na competição continental”, afirma o atleticano Marcelo Rocha Júnior, de 28 anos. Mas, como clássico é clássico, a rivalidade estava presente.

O casal Manuela Teixeira, de 28, cruzeirense, e Rafael Dias, de 31, atleticano, fizeram apostas para o placar. “O Cruzeiro não tem ganhado no Galo, então apostei no empate”, conta Manuela, que acabou perdendo dinheiro para o namorado.