A avaliação é que o torneio regional não será desvalorizado, uma vez que as equipes da capital se comprometeram em documento (ata da assembleia-geral, realizada no último dia 20, assinada pelos presidentes Gilvan de Pinho Tavares, Daniel Nepomuneco e Alencar da Silveira) a participar com as equipes principais. Os dirigentes presentes no encontro informaram que o Campeonato Mineiro não será comprometido com a Sul-Minas-Rio, que será realizada em apenas cinco datas.
Nem o possível aumento da competição no ano que vem tira o sono da cúpula da federação, que acredita na tabela enxuta do Estadual como um dos trunfos para conciliação de torneios.
A rede Globo já adquiriu os direitos do Estadual do ano que vem. A relação é amistosa entre a emissora e a nova cúpula da FMF. O episódio envolvendo as datas da semifinal entre Atlético e Cruzeiro do torneio do ano passado não desgastou as partes.
Atlético e Cruzeiro recebem cerca de R$ 6,5 milhões por ano pelo Estadual. O valor ainda é considerado baixo, por isso os rivais buscam uma nova fonte de receita. A título de comparação, neste ano, os clubes paulistas receberam R$ 14,2 milhões.
A intenção da FMF é fazer o melhor contrato da história da competição.
E a Globo não vem poupando dinheiro com os regionais. Prova disso é que a emissora renovou, neste fim de ano, com a Federação Paulista de Futebol até 2021 pelos direitos do Paulistão. Os grandes clubes devem receber cerca de R$ 18 milhões.