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Rivalidade com Ramón Ábila? Lucas Pratto diz que não e elogia centroavante do Cruzeiro

Convocado por Bauza, Pratto avaliou disputa com cruzeirense por vaga na Argentina

Gustavo Aleixo
Centroavantes argentinos têm feito sucesso no futebol mineiro e incentivado rivalidade entre as torcidas - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press e Edesio Ferreira/EM/D.A Press

Ídolo da torcida atleticana, o atacante Lucas Pratto colhe os frutos do bom momento vivido no Galo, desde sua chegada ao clube em dezembro de 2014, e celebra a convocação inédita para defender a Argentina nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018Mais do que issoO chamado feito pelo técnico da seleção albiceleste, Edgardo Bauza, que trabalhou neste ano no São Paulo, mostrou que o futebol brasileiro está sendo bem observado pela comissão técnica “hermana”.

Diante disso, uma “disputa” começa a surgir entre Atlético e CruzeiroIsto, porque, o atacante recém-contratado pela Raposa, Ramón Ábila, começa a chamar a atenção pela alta média de gols com a camisa celeste (cinco gols em oito jogos) e chegou a ter sua convocação requisitada por alguns jornais argentinosPerguntado sobre uma eventual “rivalidade” com o compatriota por uma vaga na Seleção, Pratto, porém, evitou polêmicas e, inclusive elogiou Wanchope.

“Rivalidade que eu tenho com ele (Ábila)? Rivalidade por quê? Eu conheço o ÁbilaNa Agentina, tivemos a oportunidade de compartilhar um almoço com amigos juntosNão existe rivalidadeJogamos na mesma posiçãoTodos querem jogar na Seleção, são objetivos profissionaisEle está jogando bem, é uma grande pessoa, merece o momento que está vivendo”, colocou Pratto.

“Somos rivais apenas dentro de campo, mas isso não é pessoalSó tenho elogios para ele
Não tenho a amizade que tenho com Ariel Cabral, que é um amigo íntimo, mas conheço Ramón e ele merece o momento pessoal que está vivendoQuando a gente jogar contra, tenho que tentar vencer ele, porque assim é o futebol e jogamos em times rivais”, completou.

Bem adaptado ao futebol e à língua brasileira, Lucas Pratto analisou a grande quantidade de jogadores estrangeiros que estão desembarcando no Brasil e, aproveitando a comparação com Ábila, salientou que o desempenho e a adaptação de um “gringo” depende do rendimento da equipe como um todo.

“A cultura é um pouco mais difícilA liga depende muito do momento do timePara faze uma comparação, o Ábila chegou e o Cruzeiro não estava bem, mas chegaram vários atacantes, e o ataque do Cruzeiro melhorouOs jogadores estrangeiros se adaptam à forma como estão suas equipesEu cheguei em um clube muito bem estruturado, que vem brigando pelos títulosNo ano passado, fiz gols, fomos vice-campeões brasileiros e conquistamos o Campeonato MineiroNeste ano não conquistamos títulos, mas temos a chance no BrasileiroA adaptação de estrangeiros depende de como está o time”, salientou o centroavante alvinegro.