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No entanto, aos 25 min, a desvantagem alvinegra aumentou, desta vez numericamente, com a expulsão de Fred após agressão a Manoel dentro da área cruzeirense. O cartão vermelho era o combustível que faltava para a explosão azul nas arquibancadas. O atacante atleticano saiu de campo debaixo de muitas vaias.
Na etapa final, o torcedor alvinegro começou cantando alto, na esperança de ver uma reação. O torcedor celeste respondia. A festa estava bonita e o jogo, tenso. Quem balançaria as redes? Coube a Arrascaeta, num belo gol, aos 13min, fazer a festa celeste mais uma vez no Mineirão.
Os atleticanos não paravam por um minuto sequer, mesmo com o resultado adverso. A fraca exibição não desanimava os alvinegros. A partir dos 25 minutos, surgiram os primeiros gritos de "olé" da torcida celeste no Mineirão. As provocações ganharam contornos mais fortes a partir dos 35 minutos da etapa final, quando o triunfo já estava cada vez mais perto.
O Galo quase chegou ao gol de honra com Elias, que acertou a trave após bela defesa de Rafael. A torcida celeste então provocou, aos gritos de 'Eu acredito', tão marcante em conquistas do Atlético nos últimos anos.
Os gritos serviram de inspiração para o Alvinegro, que diminuiu com Elias após boa jogada de Rafael Moura. O público no Mineirão ainda viveu momentos de tensão, quando, nos segundos finais, Rafael Moura empurrou a bola para dentro do gol. No entanto, a explosão atleticana durou segundos até a correta marcação do impedimento.
No fim, festa celeste com o triunfo por 2 a 1. Mas a torcida atleticana também exaltou a participação de seus jogadores na partida. Aos atletas, das duas equipes, restaram os aplausos para a bela festa feita nas arquibandas do Gigante da Pampulha.