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CRUZEIRO

Mano explica opção por Raniel e elogia inteligência no comportamento do Cruzeiro em vitória sobre o Atlético no Horto

Vitória no clássico garantiu liderança antecipada da primeira fase do Mineiro

postado em 04/03/2018 14:17

Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
As escolhas de Mano Menezes se mostraram fundamentais para a vitória do Cruzeiro por 1 a 0 sobre o Atlético, na manhã deste domingo. O treinador optou por escalar Raniel na vaga do lesionado Fred, deixando Rafael Sobis no banco de reservas. O jovem centroavante da Raposa foi o responsável por bagunçar a zaga adversária no primeiro tempo e garantir o gol do triunfo no segundo minuto da etapa final. Mano explicou porque escolheu o camisa 17 e elogiou o comportamento do time, que precisou atuar com um a menos após a expulsão de Edilson.

“Se tivéssemos Raniel no banco de reservas na terça-feira (derrota por 4 a 2 sobre o Racing, na Argentina), entraria Raniel (na vaga de Fred, que se lesionou nos instantes iniciais daquela partida). Lá na composição do banco, por causa da regra da Conmebol, eu escolhi o Sobis. Sobis também entrou bem lá. A característica é diferente. A opção pelo Raniel no clássico foi para ter mais força. Nosso time é muito técnico, e ter mais um jogador técnico com a função do 9 faz o time tocar muito a bola. Força física é importante. Tivemos a felicidade de escolher bem e eles a competência de realizar bem”, disse.

Mano Menezes fez questão de elogiar em diferentes respostas de sua entrevista coletiva a inteligência do Cruzeiro para jogar diante do Atlético neste domingo. Seja no primeiro tempo, quando o jogo tinha 11 contra 11, ou na etapa final, quando Edilson foi expulso aos 6’ e obrigou uma mudança completa na estratégia. A solidez defensiva e organização do sistema chamou atenção na reta final da partida no Independência.

“O time jogou bem, teve postura, mas cometeu erros que não vinha cometendo (na derrota para o Racing). Quando você toma quatro gols, você não vai vencer o jogo. O time tem que ser equilibrado, hoje (contra o Atlético) foi assim, também em seu comportamento. Os clássicos anteriores serviram de referência. Atlético sempre quer acelerar o jogo e não pode jogar um jogo dessa forma no Independência. Isso não termina bem para nós. A equipe foi inteligente no comportamento”, disse.

“A expulsão muda o jogo. Perdendo de 1 a 0, o Atlético fez alterações buscando ser mais ofensivo. Fizemos duas linhas de quatro e deixamos um homem mais solto. Thiago Neves no início e depois o Arrascaeta (que substituiu Thiago Neves na segunda metade da etapa final). Sabíamos que jogaríamos por uma ou duas bolas (a partir da expulsão). Quase fizemos no finalzinho, com o Mancuello, mas a equipe se doou muito defensivamente, foram de um comprometimento elogiável”, finalizou. 

A vitória no clássico garantiu ao Cruzeiro a liderança da primeira fase do Campeonato Mineiro com duas rodadas de antecedência. O time de Mano Menezes, agora, vai precisar só cumprir tabela contra a URT, na quarta-feira, às 21h45, no Mineirão, e diante do Patrocinense, no domingo, dia 11 de março, às 17h, no Estádio Pedro Alves do Nascimento. 


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