Dos 20 clubes do Brasileirão, Bahia, Botafogo, Corinthians, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Santos e Vasco apoiaram a luta contra a homofobia nas redes. Em 2018, conforme apontou o Superesportes, somente quatro equipes haviam se manifestado nessa data: Bahia, Grêmio, Internacional e Vasco.
Equipes de outras divisões, como ABC, América, Bangu, Botafogo-PB, Figueirense, Náutico, Paysandu, Remo, Santa Cruz e Sport, também divulgaram materiais nas redes com o intuito de conscientizar o torcedor e tornar o futebol mais inclusivo. Destaca-se a ação do América, que utilizará uma faixa de capitão com as cores da bandeira LGBTQ na partida contra o Sport, no domingo, às 16h, no Independência, válida pela quinta rodada da Série B.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também demonstrou apoio à luta, relembrando um dado assustador no Twitter: “No Brasil, uma pessoa é morta a cada 16h como consequência de atitudes homofóbicas. No Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, vestimos as cores do orgulho para lembrar que futebol não combina com violência e preconceito”.
O Superesportes entrou em contato com a assessoria de comunicação do Atlético para saber o motivo do silêncio nessa data. Segundo a diretoria, não existiu nenhuma razão específica para a não-publicação de um conteúdo sobre o tema. Ainda de acordo com o clube, frequentemente é divulgado nas redes sociais um material com a abordagem inclusiva. Por fim, o Galo se diz contrário a qualquer discriminação, seja por orientação sexual, etnia, religião ou gênero.
A reportagem também procurou o Cruzeiro. Nenhum representante foi encontrado para se posicionar sobre a causa.
No Brasil, o futebol ainda é conhecido como um esporte machista e homofóbico, uma vez que os clubes ainda não se preocupam com a questão da diversidade. O Dia Internacional do Orgulho LGBT, em 28 de junho, será uma nova oportunidade para as diretorias repensarem a situação.
Veja, abaixo, as manifestações dos dez clubes do Brasileirão no Dia Internacional Contra a Homofobia: