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COPA DO BRASIL

Torcida do Atlético entoa gritos homofóbicos em reposições de Fábio, do Cruzeiro

Na Copa América, CBF foi punida por atitudes idênticas da torcida brasileira

Túlio Kaizer
Fábio foi 'alvo' de torcedores que entoaram gritos homofóbicos no Independência - Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Durante a partida entre Atlético e Cruzeiro, pelas quartas de final da Copa do Brasil, a torcida alvinegra entoou gritos homofóbicos contra o goleiro Fábio, da equipe celeste. A atitude aconteceu em três tiros de meta cobrados pelo camisa 1 da Raposa. 

Os gritos aconteceram nos dois primeiros tiros de meta cobrados por Fábio. No segundo, a entonação foi menor. Durante a etapa inicial, o goleiro teve a posse da bola em mais algumas oportunidades, mas a atitude das arquibancadas não se repetiu. 

Depois do gol alvinegro, os torcedores, irritados com a demora do goleiro celeste, gritaram 'bicha' das arquibancadas. 



Punições


Para o segundo semestre da temporada 2019, os clubes brasileiros passaram a correr o risco de sofrer punições pelo grito das arquibancadas. A tendência é de que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) analise as imagens do clássico pela Copa do Brasil.

Na estreia da Copa América deste ano, a CBF foi punida pelo grito dos torcedores brasileiros. Na partida contra a Bolívia, o ato homofóbico foi contra o goleiro Lampe. Por causa disso, a Conmebol aplicou multa de US$ 15 mil doláres na entidade brasileira.

A CBF foi enquadrada nos artigos 8 e 14 do Regulamento de Disciplina da Conmebol, que falam em "insulto ou atentado contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, por motivos de cor de pele, raça, etnia, idioma, credo ou origem".
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