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MERCADO DA BOLA

Poços de Caldas, da terceira divisão mineira, anuncia goleiro Bruno como reforço

Jogador de 34 anos obteve progressão de pena no mês passado e passou para o regime semiaberto

Gabriel Ronan
Goleiro Bruno exibe camisa do Poços de Caldas - Foto: Divulgação/Poços de Caldas
O Poços de Caldas anunciou oficialmente o goleiro Bruno Fernandes, mandante do assassinato da modelo Eliza Samudio, como seu novo reforço nesta terça-feira. O clube disputará terceira divisão do Campeonato Mineiro 2020.

“O Poços de Caldas Futebol Clube tem novo goleiro. Bruno Fernandes chegou a um acordo com o clube e é o mais novo atleta do Vulcão”, comemorou o clube pelas redes sociais. 

acerto já estava encaminhado desde 13 de agosto, quando o Superesportes noticiou que as negociações estavam avançadas. Bruno aguardava liberação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para ser anunciado.

A princípio, Bruno treinará diariamente em Varginha, onde cumpre o regime semiaberto.

Em 2020, ano em que o clube disputará a terceira divisão estadual, ele precisará de autorizações pontuais da Justiça para entrar em campo fora dessa comarca.

Poços de Caldas confeccionou camisa com nome de Bruno e número 1 às costas - Foto: Divulgação/Poços de Caldas

Progressão de pena

Em 18 de julho, a Justiça concedeu progressão de pena a Bruno e ele teve direito ao regime semiaberto. Uma das exigências do juiz Tarciso Moreira de Souza, inclusive, era que o goleiro trabalhasse.

Segundo a decisão judicial que o concedeu o regime semiaberto, Bruno deve ficar em casa no período entre 20h e 6h. A decisão anulou a falta grave cometida pelo réu, aplicada devido à matéria publicada pela TV Alterosa Sul de Minas, na qual o ex-jogador do Atlético é flagrado em um bar na companhia de mulheres e com uma lata de cerveja em cima da mesa.

Ainda de acordo com o documento, Bruno “satisfaz as exigências subjetivas e objetivas para a concessão da progressão de regime para o semiaberto”.

 O magistrado também ressaltou que o goleiro "já cumpriu o lapso temporal necessário da pena imposta no regime fechado". O juiz destaca, ainda, que a “conduta carcerária” do jogador lhe garante a “reinserção à vida social”.
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