“Foi excessivo. Ele disse que não teve intenção de desprezar o Inter com a atitude de jogar a camisa no chão, mas a interpretação se torna subjetiva e a repercussão da mídia acaba prejudicando. A situação é delicada, mas não vem de agora. Fabrício é perseguido pela torcida. É difícil usar essa palavra, mas podemos usar esse exemplo em várias situações do tripé formado pela imprensa, torcida e pessoas dentro do clube. É preciso lidar de maneira mais respeitosa, fazer um julgamento mais frio”, afirmou Alex em entrevista ao SporTV.
Depois do episódio, Fabrício foi suspenso por uma partida pelo presidente Vitorio Piffero e não atuou na vitória do Inter sobre o Passo Fundo no domingo, triunfo que garantiu ao Colorado a melhor campanha da primeira fase do Campeonato Gaúcho. Embora o camisa 6 ainda não saiba seu destino, Alex acredita que a saída do colega de Porto Alegre será a melhor opção.
“O que o Inter vai fazer eu não sei, mas acredito na saída de Fabrício, acredito que ele mesmo vai querer buscar alguma outra coisa. Até a vida social fica comprometida no dia-a-dia em Porto Alegre”, acrescentou. Com passagens por Corinthians e Portuguesa, o lateral estaria na mira de equipes da Turquia e de São Paulo e é quase certo que deixe o Gigante da Beira Rio.
O meia contou que alguns atletas do plantel colorado foram à casa do colega após a partida para mostrar apoio e aconselha-lo a fazer um pedido formal de desculpas.
“O Fabrício é um cara muito querido, temos um relacionamento bom dentro e fora do clube, então nada mais importante do que irmos lá dar suporte e respeitando tudo o que ele quiser fazer, sem impor nada. Ele mesmo diz que não esperava que fôssemos lá, alguns atletas foram para tentar acalmar a situação um pouco. Passar para ele importância do pedido de desculpas, reconhecimento da parte dele sem justificar com outros erros, e independentemente do caminho que ele for seguir, vamos apoia-lo”, garantiu o jogador.