Do mesmo modo como aconteceu na derrota para o Corinthians, por 1 a 0, na semana passada, cerca de 50 torcedores protestaram próximos ao vestiário após o apito final do árbitroO presidente Vitório Píffero foi o mais criticado e teve a sua renúncia pedida pelo grupo de manifestantesFalcão e alguns jogadores também não escaparam da fúriaRojões foram estourados pela torcida e a Brigada Militar precisou ser chamada para controlar os ânimosDessa vez, porém, não houve maiores confusões e nem depredação.
Falcão manteve a classe nos vestiários, embora tenha sido expulso no campo por reclamaçãoEle seguiu com o discurso de que é "preciso tempo para a gente achar a formação ideal, bem como alternativas para usarmos durante os jogos"O vice-presidente Pedro Affatato defendeu o técnico: "Nós precisamos trabalhar..Temos consciência do momento difícil, a gente sabe o que está acontecendo e nós precisamos continuar trabalhando, focadosNossa equipe está instável e cabe a nós (dirigentes) darmos para os jogadores todas as condições para que possam fazer um bom trabalho
Campanha Fraca
Paulo Roberto Falcão foi contratado no dia 12 de julho para a vaga deixada por Argel Fucks e comandou o time em cinco jogos neste Brasileirão, com três derrotas - Cruzeiro, Palmeiras e Corinthians -, dois empates - Ponte Preta e Fluminense - e nenhuma vitória.
Questionado sobre a situação do técnico, o vice Pedro Affatato despistou e, apesar de dizer que o ídolo continua, deixou no ar a possibilidade de mudanças no departamento de futebolPor isso, não seria surpresa se, no início da semana, a diretoria anunciasse a saída de Falcão.
"Falcão é nosso treinadorNós sabemos o que tem de ser feito e fazemos uma avaliação permanente do nosso departamento de futebolTreinador e todas pessoas envolvidas são analisadas diariamenteO resultado de campo mostra tudoMuitas mudanças já estão acontecendoNo mundo da bola, as coisas têm que ser feitas dentro de uma discriçãoTudo está sendo feito e no momento certo vamos divulgar para vocês", finalizou Affatato.