Além do clube, o ex-presidente Vitorio Piffero também foi denunciado. O dirigente foi enquadrado por infração ao artigo 234 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de uso de documento público falsificado. Se condenado, Piffero pode ser suspenso do futebol por até 720 dias, além de multa que pode chegar a R$ 100 mil.
O inquérito que embasou a denúncia da procuradoria foi produzido pelo auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, que chegou a pedir até mesmo o julgamento dos advogados do clube - o que não foi acatado pelo procurador geral do STJD, Felipe Bevilacqua.
No relatório final, o auditor identificou que não foi o clube a adulterar os e-mails que o Internacional quis usar como prova de que o zagueiro Victor Ramos, então no Vitória, havia sido inscrito irregularmente no Brasileirão do ano passado. A adulteração fora feita por um ex-empresário do jogador, Francisco Godoy, que repassou o material para o Monterrey, do México. Os advogados do clube gaúcho receberam o documento dos mexicanos e posteriormente incluiu como prova no processo. O caso nem sequer foi julgado pelo STJD.