“Primeiramente, estou muito feliz por chegar a um time tão grande como é o Internacional, com muita história, com muitos títulos, um campeão mundial. Estou muito feliz de estar com vocês, espero estar pronto e vestir logo a camisa, entrar no estádio jogar. Estou ansioso, sei que vocês (torcedores) também estão, mas logo estou aí. Estou chegando para reforçar esse time da grande campanha que já está fazendo e espero ajudar muito”, disse Guerrero na primeira declaração como jogador do Internacional, à TV do clube na manhã deste domingo.
Antes de suas primeiras palavras, Guerrero foi brevemente apresentado pelo presidente e vice-presidente do Internacional, que destacaram o status de “jogador de Copa do Mundo”, além de ambos terem afirmado que o atleta era um plano antigo do clube, que se reconstrói após a disputa da Série B no último ano.
Em novembro de 2017, Guerrero foi pego no exame de doping enquanto representava a seleção peruana nas eliminatórias da Copa do Mundo contra a Argentina. Ele foi suspenso pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) por 14 meses após testar positivo para um metabólico da cocaína, mas conseguiu liberação para atuar no Mundial mediante efeito suspensivo concedido pelo Tribunal Federal Suíço. Ele jogou pelo Peru na Copa do Mundo e pode voltar a ser proibido de atuar caso a decisão seja revogada, situação já conhecida pela direção colorada.
Guerrero é formado pelo Alianza Lima e aos 18 anos foi transferido para o futebol alemão, onde ficou por dez anos e vestiu as camisas de Bayern de Munique e Hamburgo. Em 2012, voltou ao futebol brasileiro e atuou pelo Corinthians, tendo sido autor do gol na semifinal e autor do gol na final na campanha em que o clube paulista se sagrou campeão do Mundial de Clubes da Fifa em 2012.
Autor de mais de 200 gols na carreira, ele ainda fez parte da seleção do Campeonato Brasileiro em 2014 e em 2015 chegou ao topo do ranking dos artilheiros estrangeiros na história do Timão – no mesmo ano, a Fifa colocou o jogador entre os 59 melhores do mundo. No Flamengo, foi campeão carioca em 2017 e, na seleção peruana, é o maior artilheiro da história do time, que conseguiu uma classificação histórica para a Copa de 2018 após 36 anos.