Nos poucos dias em que esteve no centro de treinamento do clube (se apresentou com alguns dias de atraso), Thiago Cunha realizou apenas trabalhos físicos na academia, sem ter feito um trabalho sequer com bola com os demais jogadores. Aos 32 anos, e com duas passagens pelo Santa Cruz, o atleta vinha atuando desde 2012 no futebol asiático, com passagens por Tailândia, Indonésia e Índia.
"O caso de Thiago é muito complexo e acredito que vem evoluindo muito pouco. Vai ser difícil ele permanecer. Estamos mantendo contato direto com o jogador, mas ele tem um problema que não evolui. Hoje está estabilizado, mas sem evolução. Com isso, entendo que o Náutico já começa a pensar em outras situações", reconheceu o treinador, que inclusive já traçou o perfil do potencial substituto.
"Gostaria de ter um perfil igual ao dele, com mais experiência e menos aposta. No elenco já temos garotos como o (Rafael) Assis e o Wagner (Lauretti). Não posso trocar o Thiago por outra aposta", afirmou.
Procurado pelo Superesportes, o vice-presidente do clube e de futebol do Náutico, Diógenes Braga, preferiu não fechar as portas de vez para Thiago Cunha. Porém, adiantou que o planejamento seguirá sua rota normal.
"Não vou cravar que ele está fora. A partir do momento em que ele pediu para ser liberado, a gente atendeu e o clube seguiu o seu planejamento. Depois disso contratamos vários jogadores como por exemplo o Medina e o Daniel Bueno. Não vejo um ultimato, mas a gente não está dependendo da resposta do Thiago para seguir o planejamento. Se ele, mais para frente, se posicionar e por ventura dizer que está apto a retornar, vamos analisar se ainda cabe ou não no elenco", destacou.