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No Náutico, Gilmar Dal Pozzo evita polêmicas, mas se diz chateado com comentários

Os comentários que rodearam o 527º Clássico das Emoções foram ignorados, segundo o treinador alvirrubro, que, ainda assim, se disse chateado

postado em 23/08/2019 18:22 / atualizado em 23/08/2019 18:21

<i>(Foto: Leandro de Santana/DP Foto)</i>
Polêmicas rodearam o Recife às vésperas do Clássico das Emoções. Depois de uma série de comentários envolvendo personagens como Evandro Carvalho e Milton Mendes, foi a vez de Gilmar Dal Pozzo opinar sobre os bastidores do último jogo da Primeira Fase da Série C. O treinador se disse chateado com os comentários e polêmicas envolvendo o jogo e evitou alimentar a repercussão.

"Eu acompanhei os depoimentos de todos, não só do Milton, e eu vou deixar para vocês julgarem. A minha preocupação é em treinar, em capacitar e potencializar minha equipe num compromisso que nós temos num clássico. Não vou perder um segundo do meu tempo do que se fala por aí. Não é que eu não queira me posicionar, é que eu vou criar mais polêmica ainda".

Dal Pozzo ainda saiu em defesa do volante Maylson, que ele relatou ter, também, sido alvo de comentários. O jogador pode fazer seu retorno aos gramados neste sábado, após mais de quatro meses afastado.

"Acompanhei muita bobagem, botando em dúvida o nosso caráter. As pessoas podem colocar em dúvida se o técnico é bom, se escala bem ou mal, se o atleta pode errar, acertar, mas nunca botar em dúvida o caráter e o depoimento de um rapaz que está aqui, que lutou três meses e chorou quase que todos os dias para jogar trinta minutos e as pessoas fazem prejulgamento lá fora, então isso me deixa muito chateado porque eles não conhecem o que se tem aqui dentro do Náutico".

O treinador ainda valorizou a boa semana para o Náutico após a classificação para pedir ao torcedor alvirrubro para não “entrar nessa pilha”. Na mesma linha, Dal Pozzo também ressaltou a importância da concentração para o elenco do Náutico não ser atingido pelas polêmicas.

"A gente sabe da responsabilidade que o Náutico tem para subir para a Segunda Divisão, então nós vamos muito concentrados para o nosso trabalho (...) A minha concentração, tudo aquilo que eu canalizei nesta semana, entrava num ouvido e saia por outro, porque não ia resolver o meu problema, não ia mudar o que as pessoa falaram e eu tinha que concentrar no meu trabalho".