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Último batedor: Matheus Carvalho revela que chamou responsabilidade em pênalti do Náutico

Meia falou sobre aspectos que permearam o jogo contra Paysandu

postado em 11/09/2019 11:30 / atualizado em 11/09/2019 11:45

<i>(Foto: Paulo Paiva/DP Foto)</i>
Foi dos pés de Matheus Carvalho que saiu a bola do acesso alvirrubro. O meia foi o responsável pela quinta e última cobrança, que garantiu a vitória do Náutico sobre o Paysandu no último domingo. Em coletiva de imprensa concedida após a reapresentação da equipe, nesta terça, o atleta falou sobre a responsabilidade de assumir a última cobrança e o psicológico da decisão.

"A palavra é merecimento de tudo que vinha sendo feito desde o começo do ano, e graças a Deus foi coroado com esse acesso. E até antes do jogo, eu tinha falado para o Gilmar (Dal Pozzo) que eu ia fazer o gol do acesso. Aí acabou que eu entrei no jogo, quando acabou, dois a dois, eu disse ‘bota o último que eu vou fazer’. Eu tive a oportunidade, Jefferson pegou o pênalti, não tinha acontecido à toa, mas consegui converter, consegui dar essa alegria para o torcedor".

Depois de revelar que conseguiu chegar no vestiário com todas as roupas, apesar do assédio da torcida, Matheus falou sobre as pressões externas que interferiram no jogo. 

"Eu estava bem concentrado, eu estava esquecendo tudo que estava lá fora, estava bem concentrado em fazer meu papel, a gente treinou bastante. A gente treinou com ambiente de jogo mesmo, todo mundo abraçado, como se fosse no jogo e ajudou bastante. E a seriedade, a gente foi com humildade, todo mundo falou para caramba, desmereceu nossa equipe e tá aí, provado mais uma vez".

Ele também revelou como se sentiu após ser chamado em um momento tão importante logo no jogo em que perdeu a titularidade no elenco do Náutico.

"Se eu falo que eu estava tranquilo, eu vou estar mentindo. Eu entrei bem concentrado, houve nervosismo sim. Quando eu entrei, estava dois a zero, mas a gente estava bastante confiante. A gente conseguiu reverter alguns resultados nesta temporada, nesta Série C. Eu estava bastante focado, eu tentei incendiar o jogo, toda hora eu estava na área, animando a equipe, ‘vamos, vamos que dá, vamos que a gente vai conseguir empatar’. Acho até que se tivesse mais uns cinco minutinhos, a gente conseguia virar aquele jogo ali".