A diretoria do Palmeiras criticou o esquema de segurança do estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, e prometeu cobrar da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) providências após a confusão ao fim do jogo contra o Peñarol, nesta quarta-feira. Jogadores dos dois times entraram em conflito e, nas arquibancadas, torcedores adversários também brigaram ao fim da vitória alviverde por 3 a 2, pela Copa Libertadores.
Galiotte atacou o Peñarol, pois, segundo ele, funcionários do clube fecharam o portão de acesso ao vestiário e fizeram com que os jogadores do Palmeiras não conseguissem fugir da briga que se iniciava no gramado.
"Teríamos uma tragédia aqui hoje. Os portões foram fechados. Dirigentes do Peñarol conversaram comigo e disseram que foi uma questão de segurança. Os jogadores iriam morrer lá dentro. Temos de preservar a vida das pessoas. São atletas profissionais. Esperamos que a Conmebol seja rigorosa, que tenha policiamento", afirmou.
O diretor de futebol, Alexandre Mattos, defendeu o volante Felipe Melo, que deu um soco ao tentar fugir do cerco dos uruguaios. "Se ele não se protege virando a mão ali, ia acontecer uma tragédia. Eles acharam que era MMA e virou essa palhaçada", criticou. Segundo o dirigente, o Palmeiras conseguiu evitar uma confusão maior por ter reforçado a quantidade de seguranças levados ao Uruguai.