O diretor de futebol Alexandre Mattos considera o momento inadequado para negociar, já que o Palmeiras ainda oscila dentro de campo. Segundo o dirigente, o clube também não iniciou tratativas com outros atletas com contrato até o final da temporada, como Egídio e Zé Roberto. "Tudo a seu tempo", disse, na semana passada.
Confirmado como titular pela comissão técnica então chefiada por Eduardo Baptista, Fernando Prass iniciou a temporada de maneira bem-sucedida, mas passou a apresentar falhas em algumas partidas, como nos jogos contra Atlético Tucumán, São Paulo e Coritiba, já sob o comando de Cuca.
Antes da partida diante do Flamengo, Prass falou rapidamente sobre a perda da titularidade e disse que havia conversado com Cuca. O técnico considera a posição de goleiro diferenciada e, para evitar qualquer tipo de instabilidade, promoveu a substituição após o triunfo sobre o Vitória, evitando que o camisa 1 ficasse como "vilão".
Colocado no banco no Rio de Janeiro, Fernando Prass viu uma atuação segura de Jailson na Ilha do Urubu. O novo titular da meta até defendeu um pênalti cobrado por Diego no segundo tempo e dedicou o lance ao antigo dono da posição.
Contratado no final de 2012, Prass tem 237 jogos pelo Palmeiras e é o oitavo na lista de goleiros que mais defenderam o clube, atrás apenas de Leão (620), Marcos (533), Valdir Joaquim de Morais (480), Velloso (456), Oberdan (353), Sérgio (333) e Gilmar (289). De pênalti, ele marcou o gol do título da Copa do Brasil 2015.
Na campanha rumo ao título do Campeonato Brasileiro 2016, com Fernando Prass lesionado, Jailson ganhou a posição de Vagner e participou de 19 partidas, com 14 vitórias e cinco empates. O goleiro de 36 anos, ainda invicto na Série A, tem contrato com o Palmeiras até o fim 2018. Às 16 horas (de Brasília) deste domingo, contra o Sport, será titular novamente, na Arena Pernambuco.