O meio-campista ficou de fora por conta de uma lesão que contraiu num jogo contra o Palmeiras, pelo Paulistão. Wendel se chocou contra o calcanhar do jogador alviverde Roger Guedes e fraturou o dedo do pé. Ele contou como foi este período ausente e disse como enxerga a disputa por uma vaga no meio de campo da Ponte Preta
"Ficar de fora é sempre ruim. Essa é a lesão mais longa que tive. Foram seis semanas não podendo ajudar o clube, os companheiros, porque infelizmente tem que cicatrizar. Não pode fazer nada até o osso estar consolidado. Eu evito de vir aos jogos porque me estresso mais do que se estivesse dentro de campo. Mas quando posso ajudar eu procuro dar meu pitaco. Converso com o Ravanelli, com o Matheus Jesus e tento direcionar os companheiros para o melhor caminho. Vejo a disputa no meio de campo como correta, honesta, que é o mais importante e digo que os demais volantes não são meus adversários, mas sim meus concorrentes de posição. Quando o jogador começa a entender isso, eu acho que ele dá um grande passo para ajudar os demais companheiros", avaliou.
Neste sábado, o compromisso da Ponte Preta será contra o Novorizontino, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Paulista. Com isso, Wendel está ansioso para seu possível retorno e ressaltou a dificuldade que o time vem tendo, por estar inserido no grupo mais complicado da competição.
"Temos mais quatro jogos e acredito que com seis ou sete pontos, conseguiremos nos classificar. É um grupo difícil, e digo que se estivéssemos em outra chave já estaríamos na fase seguinte. Isso mostra que estamos no caminho certo, é bom frisar isso, é um dos grupos mais difíceis e com a pontuação que temos até hoje temos que destacar. Espero que a torcida nos apóie diante do Novorizontino e que consigamos mais três pontos rumo à classificação", acrescentou.