Mesmo assim, um grupo de 200 torcedores ficou postado no gol de entrada do estádio e se manifestou em alguns momentos. Cantou o hino da Ponte Preta e outras vezes fez xingamentos contra os jogadores, diretoria e o MP. A torcida está impedida de assistir jogos onde não tiver o mando de campo, que desta vez pertencia ao Red Bull, que aluga o estádio.
Tão ruim como a qualidade técnica do jogo foi o que restou para os dois times. O Red Bull, com 13 pontos, e na terceira posição do Grupo D não tem mais chances de classificação. Pode até se igualar ao Botafogo, com 16 pontos, mas não alcançará o time de Ribeirão Preto no número de vitórias. O Red Bull se despede diante do São Paulo, no Morumbi, livre do risco de rebaixamento.
Há sete jogos seguidos sem vencer e com apenas 11 pontos, a Ponte Preta, vice-campeã paulista em 2017, ocupa a 13.ª posição e vai levar o desespero até a última rodada quando precisará, pelo menos, empatar com a Ferroviária, em Campinas, para não depender de outros resultados. Todos os jogos da 12.ª e última rodada da primeira fase vão ser disputados domingo a partir das 17 horas.
O primeiro tempo foi repleto de passes errados e de poucas finalizações.
Pouco mudou no segundo tempo. Os técnicos ainda tentaram explorar as suas três substituições, mas nada mudou. A Ponte Preta só teve uma chance real de gol, dos pés do improvisado lateral Jeferson, que soltou a bomba de fora da área. Júlio Cesar espalmou.
O Red Bull ameaçou cruzamento de Breno Lopes, que caiu e obrigou Ivan a também aliviar no alto. Ainda reclamou de um toque de mão de Luan Peres, aos 38 minutos, e teve outra oportunidade com André Castro, abafado por Ivan..