"Não posso omitir a verdade. Como é que você vai contratar um jogador com uma pubalgia crônica, que é uma das lesões mais traiçoeiras do futebol? O que somos (os médicos)? Enfeites? Bonecos? Ele (Merouço) tomou a medida, mas não discutiu com ninguém do departamento", disse Alba durante a entrevista.
Em comunicado divulgado pelo WhatsApp, o médico se aprofundou em algumas críticas. "Meu viés não é político, e sim técnico. Como podem colocar um coordenador médico (Merouço) ganhando R$ 40 mil via CLT (carteira assinada), sem nenhum título de especialista. E o pior, médicos também sem título de medicina esportiva, sem comprometimento nenhum com o clube. Outra pergunta: que time do Brasil tem rodízio médico entre base e profissional? Isso é política barata que está prejudicando o clube", escreveu.
Em nota oficial, o clube comunicou que não vai comentar as declarações do ex-funcionário. "O Santos Futebol Clube declara para os devidos fins que não se manifesta a respeito de reestruturações, demissões ou demais questões internas.