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Diretoria do Santos negocia uso do Pacaembu com novo administrador

Diretoria santista acalenta um sonho antigo de jogar mais vezes no estádio

Estadão Conteúdo
Santos deve atuar mais vezes na capital paulista - Foto: Ivan Storti/Santos

A assinatura do contrato de concessão do estádio municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, para a iniciativa privada pode beneficiar o Santos. O Consórcio Patrimônio SP, que vai administrar o complexo pelos próximos 35 anos, é formado pela Progen - Projetos Gerenciamento e Engenharia S.A e o Savona Fundo de Investimento em Participações, empresas que já negociam a cessão para o clube da Baixada Santista. A afirmação é do presidente José Carlos Peres.

"Estamos fechando com a Progen, só falta discutir o modelo. A ideia da Progen e da Savona é que a bandeira seja do Santos. O Santos vai ceder a marca dele", disse o presidente santista, na manhã desta segunda-feira. José Carlos Peres participou do evento que marcou a assinatura oficial do contrato de concessão do Pacaembu para o consórcio.

Com foco na arrecadação e no aumento da bilheteria em seus jogos, a diretoria santista acalenta um sonho antigo de jogar mais vezes no Pacaembu. A intenção esbarra no desejo da comissão técnica e dos jogadores santistas, que preferem o estádio da Vila Belmiro, em Santos.

Eduardo Barella, líder do consórcio, confirma que há interesse dos dois lados. A intenção da empresa é que o Pacaembu continue recebendo jogos de futebol.
O número mínimo de partidas será de 15 por ano. Em 2019, já foram realizados 46 jogos, a maioria do futebol feminino. Com a demolição do tobogã, como está previsto no projeto de concessão, o estádio deverá ter a sua capacidade reduzida de 39 mil para 26 mil lugares.

O modelo que está sendo discutido entre Santos e o consórcio descarta o aluguel do estádio. A ideia é simples: quando o clube jogar no Pacaembu, ele vai pagar uma porcentagem da bilheteria para o consórcio. Em contrapartida, o clube poderá ter direito a uma parte da arrecadação com bebidas e alimentos. Pelo acordo, o Santos teria que jogar pelo menos 50% de suas partidas no estádio paulistano..