Sampaoli evitou comentar, inclusive, sobre a informação de que teria chegado a um acordo com a diretoria para retirada da cláusula de rescisão do seu contrato. E também não quis dizer se cogitaria a possibilidade de dirigir outro clube brasileiro caso deixe o Santos.
"Nós, como treinadores, nunca sabemos onde vamos estar. Por decisão da direção, que pode romper o contrato, ou do próprio treinador. É um clube que me deu a possibilidade e a felicidade de estar nesta cidade, pela qual tenho muita estima, muita alegria de ter passado o ano aqui. Eu me sinto um cidadão, sou parte da cidade de Santos.
Visto com alguma frequência nas praias e ruas de Santos, Sampaoli indicou estar satisfeito com a sua rotina na cidade da Baixada. Mas avisou que a decisão de seguir no clube será profissional. E ele reclamou do planejamento da diretoria para a próxima temporada, o que também havia sido alvo de críticas recentes do superintendente de futebol Paulo Autuori.
"Há uma realidade que, como pessoa física, me encantaria estar aqui. Viver em Santos é o melhor que me aconteceu. Depois, o profissional. Não se pode enganar as pessoas. Tenho que ver a realidade. Tenho tentado me reunir com Autuori várias vezes, mas não temos claro o início de planejar o próximo ano. Me apresentaram o projeto com dificuldades para o próximo ano, mas não há claro se o clube terá recursos para transformar essa campanha deste ano, que para mim é excelente, em uma busca pelo campeonato. Há uma grande diferença entre eu me sentir um cidadão de Santos e entre resolver meu futuro", afirmou..