Sem poder contratar desde março passado por conta de uma punição imposta pela Fifa devido ao não pagamento de uma dívida com o Hamburgo, da Alemanha, pela contratação do zagueiro Cléber Reis, em 2017, e próximo de uma segunda pelo mesmo motivo com o Huachipato, do Chile, pela aquisição do meia venezuelano Soteldo, no ano passado, Cuca tem sido obrigado a usar garotos da base.
"Temos nova viagem para (jogo contra) o Olímpia (no Paraguai). Depois nova viagem para o Goiás e o clássico contra o Corinthians. Difícil manter alto nível assim, com jogos domingo e quarta. Todo mundo acusa, por isso temos usado o plantel e os meninos", afirmou Cuca em entrevista coletiva virtual após a partida na cidade equatoriana de Manta.
A partir do final de outubro, o Santos terá uma terceira competição pela frente. Começará a Copa do Brasil já na fase de oitavas de final, que terá os confrontos definidos em um sorteio na sede da CBF, no Rio de Janeiro, na próxima quinta-feira.
"Perdemos o (Lucas) Veríssimo, um dos melhores da posição no Brasil. Também o Luan. E temos jogo decisivo contra o Olimpia. Vamos retornar ao Brasil depois de 15 horas para vir e não sei quantas para voltar. Trabalharemos um pouco no sábado para jogar no domingo", prosseguiu Cuca, falando do desfalque dos dois zagueiros no Paraguai, na quinta-feira que vem, e do duelo contra o Fortaleza, neste final de semana, em Santos, pelo Brasileirão.
MARINHO - Autor de um dos gols do Santos diante do Delfín, Marinho foi mais uma vez decisivo e Cuca vê o atacante no radar da seleção brasileira. "Marinho está sendo muito importante para nós e está sendo muito bem marcado. Temos variado ele de posição com a necessidade. O Tite já falou que está observando, lógico que é uma concorrência dura, mas ele está no radar. Daqui a pouco, quem sabe, ele tenha uma oportunidade", concluiu o treinador.