No total, foram quatro derrotas e oito empates, contando jogos pelo Paulista e pela própria LibertadoresNo torneio continental, por sinal, apesar da marca, o clube pode dizer que também não perdeu: contra Universidad César Vallejo, River Plate, Trujillanos-VEN e The Strongest-BOL, o resultado foi o mesmo: 1 a 1Os reveses ficaram para o Estadual: contra Corinthians, Ponte Preta, São Bento e Audax.
Ainda que evite falar sobre o posto praticamente certo, os jogadores do Tricolor sabem que apenas uma catástrofe na cidade de Toluca tiraria essa vaga nas quartasPor isso, uma das formas de manter a atenção do elenco é colocar como desafio um triunfo em território adversário.
“É algo que incomoda bastante a gente, sabemos da nossa força no Morumbi, mas precisamos fazer uma boa partida foraEncaminhamos bem a nossa classificação, então a gente precisa ir focado porque isso (vitória no México) vai nos dar bastante confiança”, avaliou o zagueiro Rodrigo CaioPara ele, inclusive, a queda diante do Audax, no Paulista, foi essencial para que o time chegasse ao nível apresentado na Libertadores.
“A gente tinha o objetivo de chegar as finais, era o caminho mais próximo para o título, mas isso teve um lado bom tambémTivemos um pouco mais de tempo para treinar, se preparar para os jogosCom os treinamentos a gente conseguiu encaixar, temos demonstrado uma intensidade muito alta nos jogosA equipe está crescendo, evoluindo, tem muito a mostrar e tenho certeza que vamos conquistar muitas coisas boas no ano”, observou.
Para Rodrigo, o Tricolor está crescendo na hora certa, já que teve um início errante sob a batuta de Edgardo Bauza, mas superou as dificuldades para se classificar contra o Strongest, na altitude de 3.600m de La PazNa avaliação do atleta, isso é uma prova de que o elenco sabe como encarar os chamados “jogos grandes”.
“Nosso time, sempre quando foi pressionado, rendeu o que esperavaDeixamos a desejar individualmente e coletivo no começo