Com base em salários e direitos de imagem não pagos durante o período em que defendeu o clube de São Januário, o tetracampeão cobrava R$ 58 milhões. Os advogados do Vasco, no entanto, contestavam o montante, alegando que Romário recebeu na gestão de Eurico Miranda valores não reconhecidos pela administração de Roberto Dinamite.
Na confissão de dívida assinada por Miranda, no dia 21 de maio de 2004, o Cruz-Maltino reconheceu que devia um valor de R$ 21.898.000,00, que seriam pagos em 150 parcelas mensais de R$ 150 mil.
A partir da publicação da decisão, a Justiça irá liberar a penhora de parte das cotas de patrocínio e dos direitos econômicos de Fellipe Bastos, Eder Luis e Dedé. O volante Nilton, que acertou sua transferência para o Cruzeiro no início do ano, estava na mesma situação. O bloqueio dos bens impediu, por exemplo, a ida de Fellipe Bastos para o Internacional.