Na primeira vez que o atleta da marcha atlética Caio Bonfim se pronunciou sobre o envolvimento com doping, ele declarou estar aliviado por ter conseguido provar que não teve intenção de ingerir qualquer substância proibida. Em nota oficial publicada nas redes sociais neste sábado (21/7), o atleta suspenso por seis meses ressalta que, da lista de 103 atletas que sofreram sanções por doping, apenas o brasiliense não pegou suspensões longas como de dois, quatro ou oito anos.
Bronze no Mundial de Atletismo de Londres-2017 e quarto colocado nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, Caio testou positivo para o uso de bumetanide, um diurético, em exame divulgado pela Athletics Integrity Unit (AIU), um órgão independente da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF). Segundo o atleta, porém, ele foi vítima de contaminação de suplemento alimentar.
Em nota, Caio explica que os resultados normais nos 12 exames de dopagem de urina e nos três passaportes biológicos feitos entre fevereiro de 2016 e maio de 2017 ajudaram a defesa a afastar a possibilidade de uso de diurético para mascarar outras substâncias. Ele diz ainda que a quantidade do diurético introduzida involuntariamente por seu organismo causaram inclusive danos à sua saúde, levando-o a desmaiar no Pan-Americano do Peru, no ano passado, quando foi levado à emergência hospitalar.
Embora o flagrante de Caio Bonfim por doping só tenha vindo a público nesta semana, a punição do atleta está valendo desde 1º de março. Em maio deste ano, o brasiliense inclusive não participou da Copa do Mundo de Marcha Atlética na China, mas justificou a ausência por dores no pé. Como a pena imposta é de seis meses, o gancho vai até 31 de agosto.
Leia n íntegra a nota publicada pelo atleta:
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