Os times da capital federal sempre encontraram dificuldade para chegar longe no cenário do futsal nacional. A única vez em que um time da cidade passou para a segunda fase da Liga Nacional foi com o Peixe, sob o comando de Sérgio Adriano.
Em entrevista exclusiva ao Correio, Sérgio Adriano, que agora é assessor esportivo do Brasília Futsal, comentou as dificuldades do clube para se adequar à competição. "A liga é muito exigente, pois é a marca deles que está em jogo. O ginásio é um desses empecilhos, em Brasília não temos nenhum apto para receber o jogos. O Nilson Nelson precisa da troca do piso e o Ginásio do Cruzeiro (onde o Brasília manda os jogos), um acréscimo de 50 centímetros na lateral, além das cabines de rádio e TV", ponderou o ex-técnico.
A experiência de Sérgio como treinador ajuda o clube a ter os pés no chão e tentar manter o projeto por um bom tempo para conquistar espaço nacionalmente. "Temos de ter a noção do nosso tamanho. Não podemos dar um passo maior do que a perna. Nosso time tem um perfil universitário, jogadores jovens. Mas basicamente temos de fazer uma equipe do nosso porte, com o recurso que temos", disse o assessor.
Em caso de aprovação dos documentos e da vistoria, o Brasília Futsal participará da Liga Nacional como clube convidado e poderá jogar por duas temporadas. E, se quiser manter o projeto, deverá comprar a própria vaga e tornar-se um clube franqueado.
*Estagiário sob supervisão de Maíra Nunes