No site oficial do evento, a UCI justificou a escolha do boneco de madeira que via seu nariz crescer a cada vez que contava uma mentira. “O nosso é um Pinóquio conectado às suas origens, feliz, atlético e atento”, diz o comunicado. “Ele está olhando para o horizonte, expressando uma atitude otimista em relação ao futuro. A expressão em seu rosto é sorridente, positiva e, ao mesmo tempo, de surpresa. Nosso Pinóquio está feliz que sua terra, a Toscana, foi escolhida para sediar o Campeonato Mundial de Ciclismo de Estrada”.
A escolha da mascote pode ser compreendida como irônica em meio aos caso do banimento do ciclista dos Estados Unidos. Lance Armstrong, de 40 anos de idade, foi banido pela entidade depois de ser acusado por uso de substâncias ilegais, tais como o EPO (Eritropoetina), esteróides e transfusões de sangue para melhorar seu rendimento no esporte. O norte-americano perdeu todos os seus sete títulos da Volta da França, maior competição do ciclismo mundial, além da medalha de bronze conquistada nas Olimpíadas de Sydney. Além disso, ele está banido permanentemente da entidade que comanda o ciclismo internacional.
Segundo a Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada), Armstrong vinha usando substâncias ilegais desde 1996.